O Ministério Público do Trabalho atualizou a lista ontem. Empresas estão proibidas e acessar créditos bancários.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou, nesta sexta-feira (28), o cadastro de empregadores flagrados explorando mão de obra escrava no país. Na lista, o Piauí apresenta 13 empresas, entre fazendas e construtoras.
Segundo a superintendente regional o MTE, Paula Marzullo, as empregadoras flagradas receberão sanções econômicas e morais. "Estão proibidas de acessarem créditos em bancos públicos e agora também em bancos privados", explicou.
Marzullo acrescentou ao Cidadeverde.com que a lista é atualizada a cada seis meses e que na relação anterior o Piauí já tinha em torno de 10 empresas. Ela disse ainda que no documento constam apenas as empregadoras que praticavam trabalho escravo dentro do Piauí, o que exclui a realidade de migração para trabalho escravo, comum na cidade de Barras, para a região Norte do país. "Em Barras o foco é a migração para a exploração em atividades de pecuária e desmatamento que ocorrem na região Norte. Essas listadas pelo MTE são as que escravizam dentro do Piauí", detalhou.
No país existem 504 infratores, entre pessoas físicas e jurídicas com atuação no meio rural e urbano. Ao todo, 136 nomes foram incluídos com a atualização da lista. Dessas novas inclusões, 61 empregadores estão relacionados a atividade de pecuária, 14 à produção de carvão vegetal e nove à extração de madeira.
Os nomes são mantidos por dois anos e, caso o empregador pague todas as multas e não volte a cometer o delito, o registro é excluído da lista. A inclusão do nome no Cadastro ocorre após decisão administrativa relativa ao auto de infração, lavrado em decorrência de ação fiscal, em que tenha havido a identificação de trabalhadores submetidos a trabalho análogo ao de escravo.
fonte;cidade verde
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