Os municípios piauienses de Avelino Lopes, Barreiras do Piauí, Corrente, Cristalândia, Curimatá, Júlio Borges, Morro Cabeça no Tempo, Parnaguá, Redenção do Gurgueia, Riacho Rio, São Gonçalo do Gurgueia e Sebastião Barros somam uma área de 25 mil quilômetros. É mais que o Estado de Sergipe, só que com menos gente e uma tímida, mas muito tímida mesmo presença do Estado.
Sem fiscalização, a região está perdendo o que tem de mais precioso: a exuberância da caatinga arbórea. A gigantesca ‘floresta branca’ está virando fumaça. Literalmente. Carvoarias clandestinas se instalam para queimar um tesouro ainda não explorado devida e racionalmente.
Há centenas de fornos clandestinos, surgidos graças a uma artimanha: os carvoeiros pedem licença ambiental para desmatar e plantar capim – o que já é muito ruim. Mas se valem dessa ordem oficial de destruição para apenas tirar e queimar a vegetação nativa. Bovinos pastando na área não são exatamente uma paisagem comum.
As evidências dessa recorrente destruição ficaram demonstradas durante a operação realizada na semana passada pela Polícia Rodoviária Federal, que detectou um crime ambiental sistêmico, que alimenta carvoarias ilegais, que destrói os ativos florestais, estimula o trabalho escravo e se ceva na ausência ou incapacidade do Estado de fiscalizar tão vasto território. O encontro entre a inépcia e a omissão faz um enorme mal ao meio ambiente naquela região.
fonte;meio norte
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