sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Presidente do TJ/PI diz que juiz corrupto deveria ser enforcado


Edvaldo Moura afirmou ainda que a decisão do STF fortalece o CNJ e enfraquece as corregedorias dos Estados.

Irritado com a pecha de omissão dos tribunais, o desembargador Edvaldo Moura, presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, fez hoje um desabafo: “Juiz corrupto deveria ser enforcado em praça pública”. A declaração, ele mesmo admite e apóia, foi dada pelo presidente do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunal de Justiça do Brasil, desembargador Marcus Antônio de Sousa Faver, quando esteve em Teresina. Edvaldo Moura reafirmou que se houvesse pena de morte no Brasil, juiz com desvio de conduta deveria ser enforcado.

Foto: Evelin Santos

“Sou contra a pena de morte por convicção. Nenhuma pessoa sensata defenderia a pena de morte, mas se existisse, uso as declarações de do desembargador Marcus Faver que disse: juiz corrupto deveria ser enforcado em praça pública” .

O presidente ressaltou que a corrupção não é admissível para um magistrado. Segundo, ele nos últimos três anos, nove juízes foram punidos, dois deles foram afastados por corrupção. No Piauí, um juiz se encontra preso no Corpo de Bombeiros - Osório Marques Bastos, de Curimatá - que é acusado de ter participado de duplo homicídio na cidade no ano de 2008 e de ameaçar de morte duas testemunhas.

Prejudica as corregedorias

Na opinião do presidente do TJ, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) fortalece o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e prejudica as corregedorias estaduais.

“Não estou criticando o STF. O Piauí tem uma corregedoria de uma atuação que salta aos olhos apurando desvio de conduta. Só não vê quem não quer enxergar. Não existe omissão do TJ e nem da Corregedoria”, declarou o presidente que elogiou o trabalho da desembargadora Eulália Pinheiro, corregedora do Tribunal.

Rigorosa

"Aqui a nossa corregedoria é rigorosa e, ao contrário do que podem pensar, funciona sem corporativismo", afirmou o magistrado.

A afirmação de Edvaldo Moura é uma resposta às críticas do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que acusou as corregedorias de não investigarem os juízes. "Aqui, a corregedoria  funciona. Não deixamos passar nada em branco. Até mesmo a ausência de um juiz do interior, que faltou a uma audiência para realizar um exame de saúde em Teresina, foi investigada", comentou o desembargador.

fonte>:cidadeverde

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