Estou comentando aqui
mais uma etapa do trabalho feito em 2009, por técnicos da Universidade Federal
do Piauí, com coordenação do Biológo Antônio Alberto Jorge Farias Castro, em
forma de amostra, na Serra Vermelha, nos municípios de Curimatá, Morro Cabeça no
Tempo e Redenção do Gurgueia.
A equipe de técnicos, faz várias observações, com amostras diversificadas,
justificando que a área da Serra Vermelha é de floresta estacional semidecidual
de transição e não de Mata Atlântica como afirmam técnicos do IBGE, a partir de
2006.
Vou destacar aqui as inúmeras espécies de vegetais encontradas na Serra
Velmelha, ressaltando apenas o nome vulgar: cajuí, gonçalo-alves,
aroeira, ata-braba, cunduru, bananinha, pau-pereiro, pereiro, burra-leiteira,
catuaba, pau-d'arco, pau-d'arco-amarelo, cipó-de-caititu, embiratanha;
Girão-de-galo, mirorozinho, miroró-de-bode, mororó, cinturão-do-cão,
canela-de-velho, borrachinha, jatobá, podói, catinga-de-porco, birro,
jatobazinho, timbó, falsa-jurema-preta, vaqueta, camaçari, catuaba-preta, , pau-de-casca,
alecrim, catuaba-roxa, mulatinha, maniçoba, araçá, violete, fava-de-morcego;
Sucupira, cangaeiro, banha-de-galinha, amargoso, cunduruzinho, figueirinha,
quina-branca, murici, gaxumbá, puçá, unha-de-gato, angico-preto, jurema-preta,
faveira, quipé, jurema-branca, inharé, capinam, goiaba-braba, farinha-velha,
coração-de-negro, catuaba-branca, ameixa-de-espinho, marmela;
Barandim, laranja-braba, tinguí, pitomba, ameixa-de-leite,
maçaranduba, jurubeba, gachumba, sacatrapo, pente-de-macaco, açoita-cavalo,
cipó-de-cesta, joão-mole e tutiamba.
Recentemente Fernando Arrais postou uma matéria no Grupo Curimatá, no facebook,
sobre pesquisas realizadas por técnicos da Universidade Federal do Piauí, em
2009, na Serra Vermelha, abrangendo áreas dos municípios de Curimatá, Morro
Cabeça no Tempo e Redenção do Gurgueia.
O
trabalho foi executado com a coordenação do líder do Bioten, do Departamento de
Biologia, da Universidade Federal do Piauí, Antônio Alberto Jorge Farias Castro
e outros, destacando a diversidade de espécies e de ecossistemas da vegetação
remanescente da Serra Vermelha, no Sul do Piauí.
Levaram em consideração a latitude, próximo de 10º sul, a longitude pouco acima
de 44º oeste, a altitude de 535 a 700 m, o clima, solo, reservas hídricas,
fotossintese, geomorfologia, biogeografia, dentre outros, completando uma
pesquisa de relevância do ponto de vista da credibilidade científica.
Foi
enfatizada uma avaliação fitossociológica, com amostras da fauna e da flora do
local, com caráter científico na identificação das respectivas espécies, com
alta diversidade.
Estou comentando apenas um resumo desta pesquisa, tendo em vista que se trata
de extenso e complexo trabalho. Brevemente vou ressaltar mais importantes
aspectos relacionados com a Serra Vermelha e região, principalmente sobre a
devastação.
Em
2006 o IBGE incluiu a região da Serra Vermelha como área remenescente e de
expansão da Mata Atlântica, provocando imediata reação contrária de
políticos, empreendedores e especuladores do mercado imobiliário e do
agronegócio ao projeto e ao mesmo tempo os ecologistas comemoraram.
De acodo
com este brilhante trabalho, a Serra Vermelha conta com vegetação mais
semelhante com floresta estacional semidecidual de transição, mais próxima da
caatinga sedimentar e não se enquadrando totalmente no bioma da Mata Atlântica.
fonte:prof.erasmo.rocha.zip.net/
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