Vejam vocês que nem tudo está perdido. Curimatá também aparece de forma positiva na imprensa. Esse garoto que é matéria da revista Veja tem suas origens fincadas em Curimatá. É neto do senhor Manuca e da saudosa dona Mercês. Filho da Socorro Quirino e do Tony.O Sann Marcuccy tem a marca dos vencedores, pois é uma pessoa que, antes de tudo, acredita em si mesma. Mesmo com todas as dificuldades que se lhe apresentavam, insistiu e persistiu. Com a sua prancheta, desenhava e modelava. Sabendo do seu potencial, estudou, se aperfeiçoou e agora, nas maiores e melhores passarelas, mostra a sua arte para o Brasil e o mundo.Parabéns Sann Marcuccy.
postagem de Paulo Roberto no grupo Curimata fraterno no facebook
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Sann Marcuccy: "Minimalismo sexy"
Sann Marcuccy já colheu arroz, feijão, capinou lote e bebeu leite direto da vaca – todas essas “coisas bem de fazenda, mesmo”, como ele diz. Cresceu sem energia elétrica em Curimatá, no interior do Piauí, e quando se mudou para uma quitinete em Brasília com a mãe e os irmãos, aos 12 anos, quis ser diferente: “Vi que as pessoas dali eram ETs perto de tudo o que eu já tinha conhecido. Passei a querer ser risonho, não ter sotaque, passar creme. Queria ser bonito também”.
Sann estudou, fez informática, inglês, faculdade em moda e pós-graduação em negócios do vestuário em São Paulo. A história da sua vida é colorida de Brasil, e o estilista mistura essa tinta local com as formas da modelagem internacional para criar seu “minimalismo sexy”: “Abro fendas, buracos nas costas, decotes. Mostro a pele de forma minimalista e faço moda com cara mundial, mas identidade brasileira. Pego o linho, que é supernacional, e crio novas texturas. Faço desenhos a laser nos tecidos, então posso usar a Amazônia como tema e desconstruí-lo em estampas”, conta o estilista, que se inspirou na Tropicália para criar a nova coleção.
Com 27 anos, ele participa pela terceira vez do Prêmio Rio Moda Hype – evento integrado à programação do Fashion Rio que revela novos talentos da moda. Tem showroom em Brasília, está no Fashion Room, em São Paulo – um dos principais endereços de compra do Brasil para lojistas e empresários da moda – e em 13 multimarcas espalhadas pelo país. Enquanto ainda entrega para as lojas as últimas roupas da coleção de inverno e prepara o desfile de verão, Sann se prepara para fazer seu primeiro envio internacional: 30 peças encomendadas por uma loja novaiorquina.
“Os brasileiros são especialistas em modelagens confortáveis, que agradam ao mercado estrangeiro. Há alguns anos, éramos os que copiavam a moda de fora. Agora, em meio a uma enxurrada de peças despejadas pelo mercado chinês, estamos devolvendo à moda o toque manual, o trabalho apurado da peça, o acabamento impecável com roupas que são como jóias. Vamos na contramão do fast fashion”, empolga-se.
Quando está no Rio, o estilista circula ao lado de celebridades apresentadas por amigos, levando ao delírio os irmãos. “Eles ficam com vontade de chorar, colocam fotos no Facebook. Deve ser mesmo muito estranho para a minha família”, imagina, com carinho e sem um pingo de afetação. Sann se orgulha dos resultados que conquista com muito trabalho – e das suas origens também. Orgulho sincero e simples, de quem sabe exatamente quanto custa ter uma roupa.
2 comentários:
Obrigado Paulo!
Fiquei emocionado quando ví! Não tenho palavras para expressar a emoção... Queria que a minha vó tivesse visto essa matéria.
Sann, nós é que agradecemos por você, através do seu talento, elevar o nome de Curimatá, ultimamente tão combalida moral e administrativamente.
Desejo-lhe muito sucesso na sua caminhada.
Um grande abraço.
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