quarta-feira, 14 de maio de 2014

Um mês após assalto com reféns, BB de Curimatá continua fechado

Um mês após o assalto com reféns ao Banco do Brasil de Curimatá, Sul do Piauí, a agência bancária continua fechada. O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimateia Passos, informou que o banco continua sem funcionar por causa da reforma física no prédio, além disso alguns bancários que presenciaram o crime estão neste período realizando tratamento psicológico em Teresina.
Assalto causou tumulto na porta de agência de Curimatá (Foto: Vitória Régia)Agência de Curimatá já foi por cinco vezes alvo de criminosos (Foto: Vitória Régia)
"A reforma não deve demorar, talvez próxima semana seja entregue. Estão sendo instalados equipamentos de segurança no prédio, mas infelizmente a segurança pública da região continua um caos com o pouco policiamento", contou.
Segundo Arimateia Passos, para não ficarem parados, outros servidores do banco foram deslocados e estão trabalhando temporariamente em Bom Jesus até que a agência de Curimatá reabra. Para o sindicato, o Banco do Brasil da cidade já teria sido alvo de criminosos pelo menos cinco vezes e nove funcionários que testemunharam os constantes roubos estão chocados.
Presidente do Sindicato dos Bancários reclama da segurança pública na cidade (Foto: Reprodução/TV Clube)Presidente do Sindicato dos Bancários reclama
da segurança pública na cidade
(Foto: Reprodução/TV Clube)
"A situação do bancário que trabalha no interior do estado é de alarme total, insegurança e a população vive também com o perigo. Infelizmente não deveria ser assim, mas devido o pouco policiamento em algumas cidades, especialmente nessas de fronteiras, são constantes estes tipos de assaltos e quem sofre mais são os populares", declarou o presidente.
Enquanto as portas da agência continuam fechadas, cerca de cinco mil aposentados e pensionistas, servidores públicos estaduais e municipais de Curimatá estão sem receber salários por conta do fechamento da agência bancária. Os moradores de cidades vizinhas como Júlio Borges, Avelino Lopes, Morro Cabeça do Tempo e Parnaguá precisam se deslocar para Corrente ou Bom Jesus para realizar algum serviço bancário.
Delegado Menandro Pedro explica como estelionatário agia.  (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)Delegado Menandro Pedro diz que investigação
continua (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)
Investigação
O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) ficou responsável pelas investigações e perícias do assalto a agência de Curimatá. Um dia após o crime o titular da Greco, delegado Menandro Pedro, declarou que conseguiria prender os oitos assaltantes, pois eles estariam cercados pela polícia.
Um mês após o crime, nenhum suspeito foi preso. "As investigações continuam, só não podemos divulgar o que já conseguimos até agora, mas logo apresentaremos algum resultado", disse o delegado.
Entenda o caso
Oito homens fortemente armados e encapuzados assaltaram, por volta das 9h do dia 14 de abril, o Banco do Brasil de Curimatá. Os assaltantes chegaram a efetuar vários disparos para cima após o crime, amendrotrando populares e fugiram do local em dois carros. Eles levaram ainda duas pessoas como reféns, uma delas era funcionário da agência.
Os reféns foram soltos poucos quilômetros depois de saírem de Curimatá e um carro foi queimado na ponte da cidade para impedir as buscas. Os assaltantes conseguiram fugir para a Bahia, onde houve um confronto entre a polícia e os criminosos, mas o bando conseguiu fugir por dentro de um matagal.
FONTE: G1
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