quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Autoridades critica falta do Estado no Sul e gastos para criar o Gurgueia


Fabio Novo e Washington Bonfim encerraram debate discutindo políticas para o desenvolvimento social.

No quinto e último bloco do debate “O futuro que queremos”, no programa Viva Piauí 2011, os debatedores discutiram sobre o desenvolvimento social do Piauí Unido e do Estado do Gurgueia. O cientista político Washington Bonfim falou pelo grupo Piauí Unido e o deputado estadual Fabio Novo (PT), pelo estado do Gurgueia. 

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com

O deputado Fábio Novo argumentou que a criação de um novo Estado vai levar desenvolvimento à região Sul, assim como aconteceu em Tocantins, que em 23 anos já se desenvolveu mais que o Piauí em 252 anos de história e apontou alguns números, como a rede de esgoto no estado separado de Goiás ser 13,46% enquanto que no Piauí são 7% apenas. “Ao criar um novo Estado a União obrigatoriamente tem a responsabilidade de dar atenção especial para aquela área emancipada. Isso se chama Estado Necessário. Estado cidadão que chega de forma igualitária do Oiapoque ao Chuí”. 

O cientista polícia Washington Bonfim disse concordar com o deputado, no sentido de que  deve haver efetivamente um Estado Necessário. “Mas, o ponto base de discordância é onde nós procuramos a solução dos problemas do Piauí: que não é só através da política, como o deputado colocou. A solução de desenvolvimento é através da economia, da produção de investimento, do mercado”, declarou.


Enquanto o deputado defendeu a criação do Gurgueia, afirmando que com a administração mais próxima do povo, terá mais chance de investimentos. “Com um Tribunal de Justiça próprio não passaríamos pela mazela de não possuir uma Vara Agrária para julgar os problemas relativos às terras, que não possuem uma segurança jurídica e que por isso não atrai investidores, pelo fato do presidente do TJ alegar não ter dinheiro para construir”, declarou Novo.

Bonfim argumentou que os R$ 900 milhões que se gastaria por ano, para criar um novo Estado, pode ser empregado para o desenvolvimento de todo o Piauí. “São R$ 900 milhões que poderiam ser revestidos em índices sociais, em vez de construir uma nova máquina pública para administrar, com um governador, deputados federais, estaduais, desembargadores e juízes. O desprestígio na política não é mérito do Gurgueia, no norte são séculos a espera do porto, por exemplo”, destacou.


Emprego
Fabio Novo disse que criando um novo estado as condições para gerar empregos serão melhores, através, por exemplo de uma Secretaria de Educação, do Conselho de Educação, que criaria novas universidades. “Com o estado, aumentaria o número de empregos. O Tribunal de Justiça e a segurança jurídica que ele proporcionaria, a quantidade de investimentos e empregos iriam aumentar. Gerariam inúmeras oportunidades. Hoje, quem quer instalar um shopping num local onde há cinco habitantes por metro quadrado?”, questiona.

O cientista político discordou que empregos públicos iriam resolver a desigualdade e o desemprego na região. “O deputado parte do princípio de que uma nova estrutura política de alguma forma resolveria os problemas, em vez de levar em conta a positividade de fazer integração a custos mais baixos. Empregos públicos não vão resolver desemprego”, afirmou.


Plateia
Da platéia, o ex-prefeito de Corrente, Tertuliano e o ex-presidente do Emater, Adalberto Pereira, foram os sorteados para perguntar e comentar sobre o tema. Tertuliano defendeu a criação do Gurgueia para melhorar as condições de vida e Adalberto, pelo grupo Piauí Unido, argumentou que somente com uma economia voltada para a monocultura, não seria o bastante para desenvolver um Estado. 

fonte: 
cidade verde
COM TANTAS RIQUEZAS ENOVAS DESCOBERTAS OS POLÍTICOS NORTISTAS NÃO QUEREM DE FORMA ALGUMA A DIVISÃO DO ESTADO.

DIVISÃO JÁ .

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