domingo, 8 de abril de 2012

SERRA VERMELHA


Estou comentando aqui mais uma etapa do trabalho feito em 2009, por técnicos da Universidade Federal do Piauí, com coordenação do Biológo Antônio Alberto Jorge Farias Castro, em forma de amostra, na Serra Vermelha, nos municípios de Curimatá, Morro Cabeça no Tempo e  Redenção do Gurgueia.
        A equipe de técnicos, faz várias observações, com amostras diversificadas, justificando que a área da Serra Vermelha é de floresta estacional semidecidual de transição e não de Mata Atlântica como afirmam técnicos do IBGE, a partir de 2006.
       Vou destacar aqui as inúmeras espécies de vegetais encontradas na Serra Velmelha, ressaltando apenas  o nome vulgar:  cajuí, gonçalo-alves, aroeira, ata-braba, cunduru, bananinha, pau-pereiro, pereiro, burra-leiteira, catuaba, pau-d'arco,  pau-d'arco-amarelo, cipó-de-caititu, embiratanha;
      Girão-de-galo, mirorozinho, miroró-de-bode, mororó, cinturão-do-cão, canela-de-velho,  borrachinha, jatobá, podói, catinga-de-porco, birro, jatobazinho, timbó, falsa-jurema-preta, vaqueta, camaçari, catuaba-preta, , pau-de-casca, alecrim, catuaba-roxa, mulatinha, maniçoba, araçá, violete, fava-de-morcego;
       Sucupira, cangaeiro, banha-de-galinha, amargoso, cunduruzinho, figueirinha, quina-branca, murici, gaxumbá, puçá, unha-de-gato, angico-preto, jurema-preta, faveira, quipé, jurema-branca, inharé, capinam, goiaba-braba, farinha-velha, coração-de-negro, catuaba-branca, ameixa-de-espinho, marmela;
       Barandim, laranja-braba, tinguí, pitomba, ameixa-de-leite, maçaranduba, jurubeba, gachumba, sacatrapo, pente-de-macaco, açoita-cavalo, cipó-de-cesta, joão-mole e tutiamba.
     Recentemente Fernando Arrais postou uma matéria no Grupo Curimatá, no facebook, sobre pesquisas realizadas por técnicos da Universidade Federal do Piauí, em 2009, na Serra Vermelha, abrangendo áreas dos municípios de Curimatá, Morro Cabeça no Tempo e Redenção do Gurgueia.
    O trabalho foi executado com a coordenação do líder do Bioten, do Departamento de Biologia, da Universidade Federal do Piauí, Antônio Alberto Jorge Farias Castro e outros, destacando a diversidade de espécies e de ecossistemas da vegetação remanescente da Serra Vermelha, no Sul do Piauí.
    Levaram em consideração a latitude, próximo de 10º sul, a longitude pouco acima de 44º oeste, a altitude de 535 a 700 m, o clima, solo, reservas hídricas, fotossintese, geomorfologia, biogeografia, dentre outros, completando uma pesquisa de relevância do ponto de vista da credibilidade científica.
   Foi enfatizada uma avaliação fitossociológica, com amostras da fauna e da flora do local, com caráter científico na identificação das respectivas espécies, com alta diversidade.
    Estou comentando apenas um resumo desta pesquisa, tendo em vista que se trata de extenso e complexo trabalho. Brevemente vou ressaltar mais importantes aspectos relacionados com a Serra Vermelha e região, principalmente sobre a devastação.
    Em 2006 o IBGE incluiu a região da Serra Vermelha como área remenescente e de expansão da Mata Atlântica, provocando imediata reação contrária  de políticos, empreendedores e especuladores do mercado imobiliário e do agronegócio ao projeto e ao mesmo tempo os ecologistas comemoraram.
   De acodo com este brilhante trabalho, a Serra Vermelha conta com vegetação mais semelhante com floresta estacional semidecidual de transição, mais próxima da caatinga sedimentar e não se enquadrando totalmente no bioma da Mata Atlântica.


fonte:prof.erasmo.rocha.zip.net/

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