Polícia Civil investiga o caso da paciente. Ela sofria de anemia falciforme
A morte de uma jovem de 17 anos no Hospital Regional de Planaltina está sendo investigada pela Polícia Civil. Laide Coelho França tinha anemia falciforme e estava internada no pronto-socorro da unidade desde o último domingo (6) sentindo fortes dores pelo corpo. Durante esse período, segundo a família, ela teria ficado várias horas sem qualquer assistência de médicos e enfermeiros. A família alega negligência e descaso.
Depois de esperar mais de 24 horas por atendimento médico no Hospital de Planaltina, o pai de Laide teria tentado transferi-la de unidade. Ele procurou a chefia de plantão, que o aconselhou a não fazer isso. Uma médica então teria sido chamada para medicar a garota. O problema é que logo após tomar o remédio, a jovem começou a passar mal.
No velório de Laide que aconteceu na última quinta-feira (10), muita comoção e revolta. A mãe da adolescente precisou ser amparada e receber atendimento médico. A moça que sonhava em ser psicóloga morreu supostamente por falta de atendimento. O pai da jovem, Leonor França, conta como está sendo difícil aceitar a morte da filha.
— Não consigo acreditar que minha filha morreu. Parece que estou vivendo um sonho. Quando ela estava internada, ela delirava e eu pedi ajuda de enfermeiros. Eles me disseram que não havia médico e que nada poderia ser feito.
A médica responsável pela paciente teria deixado o plantão logo após aplicar a injeção em Laide. Para o pai da menina, essa situação contribuiu para a morte da menina que ficou desamparada por um profissional.
No velório de Laide que aconteceu na última quinta-feira (10), muita comoção e revolta. A mãe da adolescente precisou ser amparada e receber atendimento médico. A moça que sonhava em ser psicóloga morreu supostamente por falta de atendimento. O pai da jovem, Leonor França, conta como está sendo difícil aceitar a morte da filha.
— Não consigo acreditar que minha filha morreu. Parece que estou vivendo um sonho. Quando ela estava internada, ela delirava e eu pedi ajuda de enfermeiros. Eles me disseram que não havia médico e que nada poderia ser feito.
A médica responsável pela paciente teria deixado o plantão logo após aplicar a injeção em Laide. Para o pai da menina, essa situação contribuiu para a morte da menina que ficou desamparada por um profissional.
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O caso foi registrado na delegacia de Planaltina que investiga o que aconteceu na tarde da última quarta-feira, quando a menina morreu. De acordo com o delegado Edson Medina, após receber os laudos e prontuários, vai chamar todos os envolvidos a depor. Ele vai analisar se houve negligência médica ou se houve uma superdosagem de medicamento, que possivelmente pode ter ocasionou a morte.
Se ficar provado que houve negligência ou mesmo imprudência, os responsáveis podem responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A pena varia de um a três anos de prisão. A família de Laide agora só exige justiça.
A Secretaria de Saúde do DF informou que Laide Coelho França era paciente do Hospital Regional de Planaltina, onde já havia sido atendido outras vezes. Ainda segunda a nota, ela não tinha indicação de transferência para uma UTI e estava muito bem assistida na unidade de saúde. A secretaria informou que já solicitou a necropsia do corpo.
O caso foi registrado na delegacia de Planaltina que investiga o que aconteceu na tarde da última quarta-feira, quando a menina morreu. De acordo com o delegado Edson Medina, após receber os laudos e prontuários, vai chamar todos os envolvidos a depor. Ele vai analisar se houve negligência médica ou se houve uma superdosagem de medicamento, que possivelmente pode ter ocasionou a morte.
Se ficar provado que houve negligência ou mesmo imprudência, os responsáveis podem responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A pena varia de um a três anos de prisão. A família de Laide agora só exige justiça.
A Secretaria de Saúde do DF informou que Laide Coelho França era paciente do Hospital Regional de Planaltina, onde já havia sido atendido outras vezes. Ainda segunda a nota, ela não tinha indicação de transferência para uma UTI e estava muito bem assistida na unidade de saúde. A secretaria informou que já solicitou a necropsia do corpo.
Veja o vídeo:
fonte;r7
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