segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Prefeito de Curimatá se reúne com profissionais da educação para esclarecimento de atraso salarial


a redação/cidadesdosul.com
Na noite da última quarta-feira dia 16 de janeiro, houve uma audiência pública no fórum municipal de Curimatá para tratar sobre o atraso de dois meses de pagamento dos salários dos servidores da Educação.
A audiência iniciou-se por volta das 19 horas dirigida pelo representante do Ministério Público, Promotor Dr. Rômulo Cordão, que antes das apresentações das partes, enfatizou de forma contundente a necessidade de manter a ordem no ressinto e que a platéia evitasse manifestações mais calorosas.
O promotor determinou que as partes se manifestariam por seus representantes: de um lado a classe de professores, defendida pelo presidente do Sindicato dos Professores, José Adauto e mais dois advogados do próprio sindicato, e ainda, os professores Ricardo e Anubete; em contrapartida de outro lado, a Poder Executivo, representado pelo prefeito Reidan Kléber e seus assessores, o advogado Dr° Osório Filho, o assessor contábil Gilson Barbosa e o chefe de gabinete Gilserivaldo Rodrigues.
Os professores pediram explicação e solução para o atraso salarial, em seguida o  contador da prefeitura Gilson começou a apresentação, usando slides, mostrando as receitas e as despesas dos extratos bancários da conta do FUNDEB, revelando o deficit entre receita e despesas.
A assessoria da prefeitura explicou, mês a mês, sobre os recursos do FUNDEB, no entanto  iremos explicar de forma resumida de uma forma que todos entendam. Os recursos do FUNDEB anualmente chegam a mais de quatro milhões de reais (4.853.257,95) e os gastos para pagamento somente dos profissionais da educação são de mais de  cinco milhões (5.689.139,62) onde ficam mais de 800 mil reais (935.881,67) em saldo devedor. Alguns dos motivos que causam esse impacto direto na folha  são 26 professores que ocupam cargo em segundo turno (Impacto de 312.000,00) e outros 19 com acúmulo de cargos (228.000,00) total de 540 mil, nas palavras do prefeito “é muita gente pra pouco trabalho”.
A solução do prefeito Reidan Kleber foi criticada ao sugerir que o pagamento dos dois meses atrasados fosse dividido em 24 vezes os professores não aceitaram e foi marcado nova audiência.
Fotos: Igor Amaral/cidadesdosul.com

0 comentários:

Postar um comentário

SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOG
OBRIGADO PELO SEU COMENTÁRIO
VOLTE SEMPRE

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More