quarta-feira, 30 de novembro de 2011

AFONSO DO CORREIO


Durante muitos anos a maioria das correspondências, principálmente cartas, chegavam em Curimatá via Cidade da Barra. Correespondências do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia, Brasília, partiam para Pirapora (MG), de onde eram levadas para Barra, via Rio São Francisco.
   Da Barra para Curimatá, as correspondências, inclusive telegramas, eram levados por Afonso do Correio, vestido em roupa de cack, de cor amarelada, semelhante ao uniforme dos correios hoje, montado em uma mula, ele percorria mais de 300 quilômetros, uma vez por mês, às vezes até 45 dias, o percurso entre Barra (BA), no Rio Saõ Francisco, até Curimatá.
     Ele trabalhou naquela rota entre a década de 50 até o início da década de 70. Era muito conhecido da população. Quando aparecia uma mula com um homem com roupa aparelada, com seu alforge especial, os populares já falavam: "lá vem Afonso do Correio". Ele percorria em média de 30 a 40 quilômetros por dia.
      Curimatá e todo o Extremo Sul do Piauí, não era integrado ao restante do Brasil, por transporte e comunicações. Não havia as rodovias de hoje. Só no governo JK (1956-1961), caminhões começaram a rodar entre Brasília (em construção) e o Nordeste.
       JK mandou rasgar na picareta um rodovia de Brasília (DF) a Fortaleza (CE), até hoje inacabada, passando por Mansidão, pelo Barracão de Nonato, Campo Alegre de Lourdes por exemplo.
   


fonte; http://prof.erasmo.rocha.zip.net/

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