terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Representantes da área de saneamento discutem implantação do Coresa

Recursos são oriundos do Ministério das Cidades, Funasa, além de uma contrapartida do Governo

Representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da Secretaria Estadual de Infra-estrutura (Seifra) e do Consórcio de Saneamento Básico do Sul do Piauí (Coresa) buscam estratégias para a implantação do Coresa em 36 municípios localizados naquela região. Um dos temas em discussão é agilidade nas obras.
A previsão é que as obras para a implantação do consórcio, que inicialmente era para 2010, comecem ainda no mês de janeiro. “Este consórcio é um projeto pioneiro no Brasil. Como nunca foi feito nada desta natureza no país, o Ministério das Cidades se cercou de alguns cuidados para não incorrer em erros”, afirma o superintendente do Coresa, Aurélio Sá.
Serão aplicados para a implantação do projeto R$ 38 milhões. Os recursos são oriundos do Ministério das Cidades, Funasa, além de uma contrapartida do Governo do Estado. O Consórcio visa a reestruturação institucional e a melhoria da eficiência dos serviços públicos de saneamento, tendo como principais objetivos o aperfeiçoamento da gestão e a ampliação da cobertura.
O projeto prevê a construção de estrutura para saneamento básico nos municípios na região sul do Estado. Em Bom Jesus, será construída uma sede para monitorar a implantação das melhorias na região, além de uma unidade móvel de controle da água. Em outras 23 cidades, o projeto encontra-se em fase de implantação e com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento do Ministério das Cidades. Em outras quatro, a Funasa irá elaborar os projetos.
O diretor se saúde ambiental da Funasa, engenheiro Henrique Pires, lembrou que o atraso nas obras deixa os moradores prejudicados, uma vez que as melhorias da rede de abastecimento de água e de saneamento básico tardarão a chegar. “A preocupação é que a melhoria para essas pessoas fica prejudicada. A cada um real que investimos em saneamento, economizamos cinco em despesas com saúde. Em Brasília, estamos trabalhando em projetos para evitar tanta demora em atender essas demandas. É fundamental que possamos contar com a atenção, compreensão e colaboração dos gestores municipais e estaduais, no sentido de fornecer documentação, atender pré-requisitos existentes, para que a Funasa possa atender aos pleitos e viabilizar ações conjuntas”, frisou.
De acordo com o diretor de engenharia da Seinfra, Francisco Carneiro, a previsão é que, em um ano, 40% das obras estejam concluídas. “Apesar de ser uma região rica em águas subterrâneas, algumas cidades não possuem rede de abastecimento. Com esse consórcio, vamos levar qualidade de vida para a população daquela região”, lembrou Carneiro. Os 36 municípios beneficiados com o Coresa possuem 100 mil habitantes.
fonte;180 graus

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