A insegurança política levou 410 municípios a pedirem à Justiça Eleitoral reforço da Força de Segurança Nacional.
BÁRBARA RODRIGUES, DO GP1
Atualizada em 03/09/2012 - 15h16
Violência nas campanhas eleitorais deste ano já mataram mais do que 2010. Segundo o Estadão, o Piauí é estado que mais requisitou a Força Nacional, para ajudar a manter a segurança nas cidades. A insegurança política levou 410 municípios a pedirem à Justiça Eleitoral reforço da Força de Segurança Nacional.
Somente no Piauí foram solicitadas a ajuda da Força Nacional em 135 cidades. Em seguida vem Rio Grande do Norte, com 112. Por região, o Nordeste foi a que mais pediu reforço, com 305 pedidos, entre os quais o de Senador La Roque. No Norte, o Pará lidera com 39 cidades, e Amazonas tem 38.
Nos estados mais ricos, no Sul e no Sudeste, apenas o Rio pediu envio da tropa, para impedir o domínio de candidatos do tráfico e da milícia na capital, sobretudo nas zonas Norte e Oeste.
O primeiro estado a ter solicitações atendidas pelo Tribunal Superior Eleitoral foi o Amazonas, palco de dois assassinatos e com um histórico de violência eleitoral. O voto na Amazônia Legal está ligado à disputa pela terra: as figuras de grileiros e cabos eleitorais se misturam nas cidades que já tiveram seu pleito por segurança atendido — Maués, Manicoré e Novo Airão.
A escalada de violência em 16 dos 26 estados preocupa. Segundo estimativa da União dos Vereadores do Brasil (UVB), pelo menos 5% dos candidatos já sofreram ameaça nesta eleição.Com informações do Estadão.
Somente no Piauí foram solicitadas a ajuda da Força Nacional em 135 cidades. Em seguida vem Rio Grande do Norte, com 112. Por região, o Nordeste foi a que mais pediu reforço, com 305 pedidos, entre os quais o de Senador La Roque. No Norte, o Pará lidera com 39 cidades, e Amazonas tem 38.
Nos estados mais ricos, no Sul e no Sudeste, apenas o Rio pediu envio da tropa, para impedir o domínio de candidatos do tráfico e da milícia na capital, sobretudo nas zonas Norte e Oeste.
O primeiro estado a ter solicitações atendidas pelo Tribunal Superior Eleitoral foi o Amazonas, palco de dois assassinatos e com um histórico de violência eleitoral. O voto na Amazônia Legal está ligado à disputa pela terra: as figuras de grileiros e cabos eleitorais se misturam nas cidades que já tiveram seu pleito por segurança atendido — Maués, Manicoré e Novo Airão.
A escalada de violência em 16 dos 26 estados preocupa. Segundo estimativa da União dos Vereadores do Brasil (UVB), pelo menos 5% dos candidatos já sofreram ameaça nesta eleição.Com informações do Estadão.
COM INFORMAÇÕES DO GP1
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