CARVOARIAS NO EXTREMO SUL DO PIAUÍ

As grandes siderúrgicas brasileiras, a maioria delas estatais, até a década de 90, destruiram grande parte da Mata Atlântica (floresta tropical), depois atacaram o Cerrado e agora chegaram com muito apetite no extremo sul do Piauí.
No Piauí ainda existem grandes trechos de florestas, com formações arbóreas, predomoinando também arbustos, em Caatinga fechada e que recentemente o IBGE, incorporou à Mata Atlântica, destacando a região da Serra das Confusões e da Serra Vermelha.

A empresa JB Carbon, a maior destruidora de florestas do Piauí, estava devastando a vegetação na Serra Vermelha, até a Rede Globo denunciar para o país inteiro.

As carvoarias enganam as autoridades, mentindo ao afirmar que praticam desenvolvimento sustentável; exploram mão-de-obra, sonegam impostos, compram propriedades, grilam terras, utilizam "gatos" e quase nada contribuem para o desenvolvimento daquela região.

Após milhares de carretas transportar carvão produzido principalmente nos municípios de Curimatá, Morro Cabeça no Tempo e Avelino Lopes, finalmente o IBAMA, a pedido do Ministério Público Federal, fiscaliza melhor e reconhece que as carvoarias estão destruindo áreas de preservação. Imediatamente o MPF solicita da Secretaria do Meio Ambiente a suspensão da licença de funcionamento de 80 carvoarias.

Escrito por Profº Erasmo Rocha via Facebook 

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