terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A luta continua, separatistas do Piauí

Nada de desistir da luta pela divisão do Piauí. Ainda que a população paraense tenha rejeitado o Carajás e o Tapajós numa só tacada nas urnas no último domingo (11/12/11), são situações diferentes. É o que garante o deputado Paes Landin (PTB-PI), autor do projeto que divide o Piauí ao meio e dá autonomia à região sul. Para o parlamentar piauiense, a população da região metropolitana de Belém, com cerca de 60% do eleitorado, "se espantou" com a tentativa de criar dois Estados, principalmente com a parte rica em minérios, o Carajás: "Isso criou certo impacto, sobretudo da classe média de Belém. Possivelmente, se fosse só a ideia do Tapajós, teria êxito." Sobre a divisão do Piauí, não tem dúvida: é urgente a conquista de um governo autônomo, até "sob pena de transformarmos o nosso cerrado, dentro de 20 anos, num grande deserto". Gurgueia ou Piauí do Sul, não importa, é levantar a cabeça, estimula Paes Landim: "Meus conterrâneos, amigos, preocupados com o desfecho do Pará, precisamos dizer que as nossas condições são diferenciadas. Temos peculiariedades mais próprias que satisfazem o Piauí como um todo do que a situção do Pará, caso típico de Carajás...A divisão do Piauí vai enriquecer o Estado como um todo. Nesse sentido, as nossas potencialidades só aflorarão em toda sua plenitude com um governo presente. Da maneira como nos encontramos, o grande potencial desse projeto sul do meu Estado, do seu extremo sul jamais ocorrerá." Teresina tem 25% do eleitorado piauiense, mas o primeiro problema está mesmo é no Congresso Nacional: a aprovação da realização do plebiscito ficou mais distante.

fonte:acesse piauí

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