quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Filho diz que juiz Osório foi forçado a ir para audiência; Veja vídeo


Advogado e filho do juiz de Curimatá questiona Justiça sobre forma como denúncias são investigadas.

Osório Bastos Filho, advogado de defesa e filho do juiz Osório Bastos, de Curimatá, questiona o posicionamento da Justiça e faz fortes críticas à forma com que as denúncias contra o magistrado estão sendo investigadas.

Fotos: Cidadeverde.com/Arquivo 2009

"Há abusos gritantes da Justiça em relação ao dr. Osório. Há pessoas que querem se aproveitar", afirmou o advogado. Osório Filho liberou com exclusividade para a TV Cidade Verde vídeos da audiência em que o juiz teria sido obrigado a estar presente mesmo sem condições de saúde.

Veja os vídeos da audiência com o juiz Osório Bastos





O juiz Osório Bastos responde a 11 processos, entre eles a acusação de tortura, além de duplo homicídio e porte ilegal de armas. Segundo Osório Filho, o juiz está internado em Teresina e ainda não há um boletim oficial sobre seu estado de saúde.


O juiz da comarca de Curimatá, Juscelino Norberto, informou que a audiência era sobre o crime de tortura, na qual seria ouvida uma testemunha e os três acusados, entre eles, o juiz Osório, seu irmão Filder Carter e Humberto Vicente da Silva. Porém, a audiência foi interrompida no meio, quando Osório teria passado mal e os advogados de defesa saíram do local.

"O médico informou que o remédio que ele tomou poderia causar tonturas e ele não poderia ir para audiência, mas mesmo assim ele foi obrigado a ir. Durante a audiência a pressão diminuiu e ele teve que sair as pressas", contou Osório Filho.

O advogado se mostrou bastante preocupado com a situação de Osório Bastos que, segundo ele, ainda pode se agravar. " Meu pai é hipertenso. Se essa situação perdurar por muito tempo, quando nós viermos conseguir-mos colocá-lo na prisão domiciliar talvez seja tarde e ele corra o risco até de um AVC, ou então uma paralisia".

Em entrevista ao Jornal do Piauí desta sexta-feira (16), Osório Filho acrescentou também que concorda que a justiça investigue algo considerado errado, mas reforça ainda que a justiça deve se concentrar em garantir os direitos fundamentais dos cidadãos.

"Essa imagem de monstro, homem bruto ignorante não condiz com a realidade. Em Curimatá todo mundo sabe que ele não teve a menor participação nisso tudo. Vamos desistir do recurso e enfrentar o tribunal do júri para que a população mostre para todo o Piauí que ele não é um bicho e que o que dizem dele é falácia", desabafou o advogado.
FONTE:CIDADE VERDE

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