sábado, 9 de junho de 2012

Caatinga arbórea vira fumaça em carvorias ilegais no Sul do Piauí


Os municípios piauienses de Avelino Lopes, Barreiras do Piauí, Corrente, Cristalândia, Curimatá, Júlio Borges, Morro Cabeça no Tempo, Parnaguá, Redenção do Gurgueia, Riacho Rio, São Gonçalo do Gurgueia e Sebastião Barros somam uma área de 25 mil quilômetros. É mais que o Estado de Sergipe, só que com menos gente e uma tímida, mas muito tímida mesmo presença do Estado.
Sem fiscalização, a região está perdendo o que tem de mais precioso: a exuberância da caatinga arbórea. A gigantesca ‘floresta branca’ está virando fumaça. Literalmente. Carvoarias clandestinas se instalam para queimar um tesouro ainda não explorado devida e racionalmente.
Há centenas de fornos clandestinos, surgidos graças a uma artimanha: os carvoeiros pedem licença ambiental para desmatar e plantar capim – o que já é muito ruim. Mas se valem dessa ordem oficial de destruição para apenas tirar e queimar a vegetação nativa. Bovinos pastando na área não são exatamente uma paisagem comum.
As evidências dessa recorrente destruição ficaram demonstradas durante a operação realizada na semana passada pela Polícia Rodoviária Federal, que detectou um crime ambiental sistêmico, que alimenta carvoarias ilegais, que destrói os ativos florestais, estimula o trabalho escravo e se ceva na ausência ou incapacidade do Estado de fiscalizar tão vasto território. O encontro entre a inépcia e a omissão faz um enorme mal ao meio ambiente naquela região.

fonte;meio norte

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