Piauí destaca preservação de 80% da sua vegetação na Rio+20

O segmento de alto nível da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, segue até sexta-feira (22), com muitas discussões em torno do conceito de desenvolvimento e economia verde. Chefes de Estado e representantes de Governo deverão assinar nesta sexta, um acordo para os próximos 20 anos para garantir o compromisso com o desenvolvimento sustentável. Além disso, as autoridades discutem o que já foi alcançado e quais são os obstáculos para a implementação de ações sustentáveis.

 

De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí, Dalton Macambira, que acompanha o governador Wilson Martins na Rio + 20, todas as discussões que estão acontecendo baseiam-se no tripé do desenvolvimento sustentável: o econômico, o social e o ambiental. 

“Neste sentido, a opinião da delegação do Piauí que participa da Conferência da ONU, Rio + 20, sob a liderança do governador Wilson Martins, coincide com a do Governo Brasileiro, isto é, boa parte dos pontos defendidos pelo Brasil na agenda de desenvolvimento sustentável está contemplada na versão do que será conhecida como a declaração final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Nossa delegação vem destacando e comprovando que o Piauí tem 80% de sua vegetação preservada”, enfatiza Macambira.

 

Os negociadores oficiais dos 193 países participantes do evento já fecharam o texto que será a base para a deliberação final dos chefes de Estado. “Foi um processo marcado por dificuldades de consenso. Mesmo assim foi alcançado o consenso em 40% do texto pelos 193 países participantes”, acrescenta Dalton Macambira.

Entre os temas presentes na declaração final, que também estavam na contribuição brasileira, estão o piso social com critérios de desenvolvimento sustentável, o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a criação de uma instância de alto nível para tratar de desenvolvimento sustentável no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), os objetivos do desenvolvimento sustentável e a garantia de que não teremos retrocessos em relação a Eco 92.

Segundo o secretário, as negociações representaram uma vitória do multilateralismo e o Brasil assumiu o papel de liderança e protagonismo na comunidade internacional para pensar o planeta nos próximos 20 anos.

FONTE:;CIDADEVERDE

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