terça-feira, 5 de junho de 2012

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE: EXTREMO SUL E SUDOESTE DO PIAUÍ


Hoje é comemorado o dia mundial do meio ambiente. Nas últimas décadas a mobilização da população global em defesa do meio ambiente cresceu de forma acelerada, sobretudo no Brasil. Mais da metade da população mundial vive pouco acima do nível do mar e corre risco de desaparecerem com o provável aumento do nível das águas oceânicas.

        O fenômeno do aquecimento global, provocado pela emissão de gases estufas na atmosfera, contribuindo para o degelo gradativo de elevadas montanhas e da quebra da calota polar, assim como as queimadas, escapamentos de automóveis, esgoto doméstico, detritos industriais, resíduos sólidos, dentre outros, sensibilizou grande parcela da população mundial a se mobilizar contra agressão ambiental feita pela sociedade.

        Grupo de elogistas, organizações não-governamentais (ONGs) em defesa do meio ambiente, educação ambiental nas escolas, legislações específicas  em defesa da natureza, ocorreram praticamente em todos os recantos do mundo, mas principalmente nos grandes centros urbanos, em especial nos países centrais e emergentes.

        Em Curimatá e outros municípios das Chapadas do Extremo Sul do Piauí, o grande problema ambiental sem dúvida é a destruição do Biomba da Caatinga pelas carvoarias e no Cerrado é a expansão da soja, que prejudica a flora e a fauna.

         As carvoarias geralmente utilizam "atravessadores" (gatos), para comprar as propriedades, onde há Caatinga com formação arbórea ou arbustiva, para fabricar carvão para o setor siderúrgico.  Nestas carvoarias existem especuladores imobiliários e até grileiros. Exploram mão de obra, com certeza sonegam impostos, prometem para as autoridades ambientais fazer manejo, nas não respeitam os acordos e nem a lei.

        No sudoeste do Piauí, abrangendo a região do Cerrado, o agronegócio da soja (principalmente) avança em velocidade acelerada nos últimos anos. Segundo o IBGE, no final do Século a produção agrícola do Piauí correspondia a menos de 1% do total da produção nacional e na safra de 2011/2012, passa de 1,8%, graças fundamentalmente ao avanço da soja no Cerrado. Além da flora e a fauna, há risco da expansão agrícola  prejudicar as inúmeras nascentes de rios da região.





Escrito por Profº Erasmo Rocha

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