terça-feira, 23 de agosto de 2011

Juiz de Parnaguá comunica cárcere privado de seu caseiro ao TJ


Efrém Ribeiro
De Teresina (PI)
O juiz de Parnaguá (1.050 km de Teresina), Carlos Henrique de Sousa Teixeira, prestou queixa na noite desta segunda-feira na Delegacia de Polícia Civil do município contra cinco homens, altos e com sotaque de moradores de Brasília, que invadiram seu sítio e residência e mantiveram, em cárcere privado, seu caseiro Lourival, e os parentes deles que moram em sua vizinhança.
Segundo o juiz Carlos Henrique Teixeira, o caseiro de seu sítio, na zona rural de Parnaguá, ficou em cárcere privado das 3h da madrugada até às 8h de quinta-feira esperando que ele chegasse em casa.
O magistrado Carlos Henrique Teixeira estava em Teresina quando os cinco homens, fortemente armados, o procuraram em sua residência, que fica no sítio, às 16h de quarta-feira, alegando que queriam executar uma ordem de prisão.
Como não conseguiram localizar o juiz na tarde de quarta-feira, os cinco homens, em uma caminhonete Blazer branca sem placas e descaracterizada, voltaram para a casa no sítio do juiz. Além da casa do magistrado, os homens entraram nas residências de oito famíliasvizinhas de Carlos Henrique de Sousa Teixeira.
O juiz Carlos Henrique tinha viajado para Teresina no carro de sua filha e como seu veículo ficou no sítio, os homens achavam que estava escondido nas casas dos vizinhos, alguns da mesma família do caseiro Lourival.
Carlos Henrique disse não saber a razão pela qual os cinco homens armados estavam à sua procura já que não proferiu nenhuma condenação polêmica ou tenha determinado prisões de pessoas perigosas ou influentes.
"Eu não sei a razão dessa perseguição", afirmou Carlos Henrique.
A Polícia Civil de Parnaguá está suspeitando que os cinco homens queriam matar o juiz Carlos Henrique de Sousa Teixeira.
Carlos Henrique contou que quando amanheceu, os homens levaram o caseiro Lourival na caminhonete Blazer para a cidade de Corrente, onde imaginavam estar o magistrado.
O juiz Carlos Henrique de Sousa Teixeira comunicou os fatos ao Tribunal de Justiça, à Amapi (Associação dos Magistrados do Estado Piauí) e para a Associação Nacional dos Magistrados. Ele solicitou segurança pessoal.

fonte ; meio norte

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