terça-feira, 23 de agosto de 2011

Policiais invadem casa de juiz de Parnaguá; Secretaria intervém


O magistrado chegou a pensar que se tratava de uma tentativa de assassinato contra ele.

Um delegado e três agentes da Polícia Civil de Brasília foram até a cidade de Corrente, no sul do Piauí para cumprir um mandado de prisão contra o irmão do caseiro do juiz da comarca de Parnaguá Carlos Henrique de Sousa Teixeira. Entretanto, a forma como os policiais agiram pode ter sido exacerbada, provocando um mal-entendido. O magistrado chegou a pensar que se tratava de uma tentativa de assassinato contra ele. 
O delegado regional de Corrente, Juciêr Alyson Alves dos Santos, explica que o fato aconteceu na última sexta-feira (19), quando o magistrado estava viajando. “Os policiais de Brasília vieram na semana passada para cumprir um mandado de prisão por homicídio contra o irmão do caseiro e acabaram, por infelicidade ou inexperiência, entrando na casa do juiz também. Um policial daqui participou da ação mas não entrou. Foi um grande mal entendido”, diz o delegado.

A comitiva brasiliense acabou não conseguindo cumprir a sua missão, mas acabou deixando um imbróglio. “Ontem ouvi o pessoal que foi na casa, o caseiro, o policial daqui que contaram que houve alguns excessos, talvez por causa de experiência. Segundo as informações que colhi, eles disseram que eram policiais de Brasília, mas não se identificaram, não mostraram o mandado e entraram na casa. O nosso agente não entrou”, descreve Juciêr. 

Segundo o delegado, os homens eram realmente policiais de Brasília, pois deixaram uma cópia do mandado de prisão e estavam em um carro descaracterizado, mas que tinha uma cela. “Em certos casos, quando a polícia de outro Estado tem estrutura, eles podem fazer a prisão aqui; isso é normal”, explica. 

O juiz Carlos Henrique de Sousa Teixeira, entretanto, não achou a atitude dos policiais muito normal. Ele chegou a falar com o presidente da Associação dos Magistrados do Piauí e o Secretário Estadual de Segurança pedindo providências e mais proteção para a região. 

O secretário Raimundo Leite informou que todas as providências foram tomadas e o caso repassado para a delegacia de Corrente. 

“Ele não chegou a registrar Boletim de Ocorrência porque chegamos a um consenso, mas disse que iria representar contra os policiais de Brasília na Corregedoria”, diz o delegado. 

Flash de Yala Sena
Carlos Lustosa Filho
fonte ; cidadeverde 


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