quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dalton Macambira reage e reafirma ações para proteger Serra Vermelha

Secretário de Meio Ambiente classificou como "ardilosa" a moção proposta pela Furpa pedindo proteção à região.

O secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Dalton Macambira, reagiu contra declarações do professor Francisco Soares, da Fundação Rio Parnaíba - Furpa -, sobre os trabalhos para proteção da região da Serra Vermelha, no sul do Piauí. Além de reafirmar o empenho do poder público na região, o gestor denunciou que a entidade tem divulgado inverdades de forma "ardilosa".
Thiago Amaral/Cidadeverde.com
A ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, que preside o Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama -, assinou em maio moção na qual pede que órgãos federais "impeçam a exploração predatória na Região da Serra Vermelha pelas carvoarias e pela grilagem de terras públicas". O documento de maio deste ano cita a Operação Mercadores, deflagrada pela Polícia Federal contra a grilagem de terras.
No final de março, dias antes da moção ser aprovada, Dalton Macambira enviou ofício para a ministra contestando o pedido apresentado pela Furpa. "Os fatos noticiados durante a referida operação policial, em nenhum momento fazem qualquer menção de casualidade entre a prisão dos envolvidos e alguma prática de crimes em relação às terras da região da Serra Vermelha", diz o documento.
No documento enviado em repúdio à proposta de moção, o secretário de Meio Ambiente do Piauí ainda considera as informações oferecidas pela Furpa como "descabidas e que vem sendo repetidas ad nauseam" por Soares, que assim como Dalton Macambira também tem assento no Conama. 

"Manifestamos o nosso mais veemente repúdio à proposta de moção da Fundação Rio Parnaíba - Furpa, apresentada de forma equivocada, ardilosa e sem qualquer fundamento que justifique a pretensão, no intuito de confundir os conselheiros do Conama", encerra o ofício, que não conseguiu evitar a aprovação do documento.
Serra Vermelha
Proteção
Dalton Macambira explica que o Piauí vem respeitando a Política Nacional de Meio Ambiente, adotando critérios rigorosos para impedir a instalação de empresas clandestinas e coibir irregularidades. O relatório de vistorias mais recentes em Júlio Borges, Morro Cabeça no Tempo e Curimatá soma mais de R$ 1,2 milhão em multas. 
"Concessões de autorizações de supressão vegetal para uso alternativo dos solos e de licenças ambientais para atividade agrícolas e produção de carvão vegetal, concedidas por esta SEMAR, obedecem exclusivamente aos atos normativos e regulamentares previstos em legislação ambiental vigente", diz o mesmo ofício.
Nos números apresentados pela Semar, 22 das 77 carvoarias do Estado se encontravam até maio com licença vencida ou cancelada. Mesmo assim, a fiscalização tem abrangido todos os estabelecimentos. A operação batizada de "Castelo de Barro" gerou R$ 1,75 milhão em multas e continua a receber denúncias.

fonte ;cidade verde

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