quinta-feira, 30 de junho de 2011

Edson quer divisão; João de Deus quer órgão para gerenciar Gurguéia

Edson Ferreira diz que novo estado trará riqueza. Deputados discordam sobre a criação do Gurguéia.

Os deputados João de Deus (PT) e Edson Ferreira (DEM) participaram de debate no Notícia da Manhã de hoje (29) sobre a divisão do Piauí para a criação do Gurguéia. João de Deus, que é contra, confirmou a instalação de uma coordenação na Assembleia, com a participação de intelectuais e estudiosos, que fará eventos para divulgar os argumentos contra. A proposta tramita no Congresso Nacional e deverá passar por um plebiscito, após aprovada.


Edson Ferreira afirma que o Piauí não perderá nenhum tipo de recurso com a divisão, que é um sonho antigo de quem vive no sul do Piauí. "Haverá um somatório de oportunidades, riquezas e recursos. O Piauí recebeu, em 2010, R$ 2 bilhões. Com a divisão terá R$ 4 bilhões. Teresina recebeu o que Palmas recebeu no ano passado. Teresina ficará com o mesmo recurso que recebe hoje. Será um mar de oportunidades para todos", declara.

Segundo o deputado do DEM, outros estados, como o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins se desenvolveram muito mais após se dividirem porque cada um passou a receber o dobro de recursos do que recebia.



Já para João de Deus, o gasto com a montagem de uma nova estrutura de governo seria desperdício. Ele acredita em alternativas, como a criação de uma secretaria, ligada ao gabinete do governador, para gerenciar o desenvolvimento da região do Gurguéia, sem precisar de divisão.

"O importante é organizar propostas que desenvolvam o Piauí, como uma secretaria de articulação para aquela região, vinculada ao gabinete do governador. Com a divisão vamos ter a criação de uma Assembleia com 24 deputados, um novo Tribunal de Justiça com 7 desembargadores, um Tribunal de Contas com 3 conselheiros. O dinheiro vai entrar para construir uma estrutura de governo", argumenta.

A proposta de divisão do Estado está tramitando no Congresso Nacional. O deputado federal Júlio César (DEM) colheu assinaturas para que seja requerida urgência na votação. Tão logo seja aprovada, o plebiscito ocorrerá em cerca de 6 meses e a população dará a resposta final.

Leilane Nunes
fonte ;cidade verde

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