quinta-feira, 2 de agosto de 2012

NOTICIA DE CURIMATÁ REPERCUTE NA CAPITAL


Alunos de Curimatá protestam por obra de escola de 1 milhão paralisada


Cerca de 400 alunos da Unidade Escolar desembargador Amaral no município de Curimatá, a 775 km de Teresina, protestaram contra a paralisação das obras no colégio. Segundo os alunos a situação é alarmante. O período letivo estadual que deveria ter começado nesta quarta-feira (01) não teve início, pois a escola está sem salas de aula e passa por uma reforma que já dura mais de um ano e é de responsabilidade da Construtora Maraci.

 
A manifestação foi organizada pelos alunos, pais e professores para cobrar das autoridades mais velocidade para a conclusão das obras. De acordo com o diretor da escola, professor Wander Pires, os alunos foram espalhados em três prédios e até na rádio do município que foi transformada em sala de aula.
 
"A rádio foi alugada para acomodar os alunos durante a reforma, mas as obras estão paralisadas, e do jeito que está o prazo não vai ser cumprido. A dona da rádio já pediu o prédio, por falta de pagamento do aluguel e agora temos mais de 160 alunos parados por falta de salas de aula", afirmou o diretor.

 
A principal denúncia feita pelos alunos, professores e até de trabalhadores da obra, é que elas estão paradas  por falta de pagamento dos funcionários. Um dos trabalhadores que preferiu não se identificar informou que está há três meses sem receber.

A obra que teve início em outubro de 2011, tinha previsão para ser concluída em agosto. Pais, alunos e professores estão preocupados com a "marcha lenta" para a conclusão das obras. A obra sofreu um aditivo de R$ 295 mil de acordo com registro no Diário Oficial do Estado do dia 23 de julho.  Com o acréscimo, a construção da escola ficou orçada em R$ 1,4 milhão. 

 
A Construtora Maraci foi procurada pelo Cidadeverde.com, mas ainda não obteve retorno. A Secretaria Estadual de Educação divulgou nota na tarde desta quinta-feira, após provocação do Cidadeverde.com. A secretaria afirmou que não tinha conhecimento da paralisação da obra e tomará todas as medidas cabíveis. 

“Se a empresa responsável por essa obra especifica, ou qualquer outra obra na área de Educação, não entregar o que foi prometido, a mesma será substituída e sofrerá as penalidades legais”, disse.

 "Estamos fazendo o possível para oferecer uma infra-estrutura de qualidade aos nossos alunos. Não podemos cometer nenhuma falha e caso a empresa não esteja trabalhando para finalizar a obra, ela será substituída. Essa é uma determinação do governador Wilson Martins. Já encaminhei o diretor de Engenharia da Seduc para avaliar a situação e resolver qualquer problema", garantiu o secretário Átila Lira. 



Rayldo Pereira
Com informações de Cidades do Sul

FONTE:CIDADE VERDE

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